Hoje eu estou dispersa.
Me sinto aflita e inquieta.
Devia me concentrar!!! Tenho tanto trabalho pra fazer!!!
E na tentiva de despejar o que me consome e me acelera sem direção, vim para cá outra vez, meu refúgio de mim mesma.
As letras sempre me foram amigas preciosas, generosas e pacientes, e agora sinto que só com auxílio delas encontro o prumo do dia de hoje.
A vida de agora não é exatamente que eu planejei, mas é exatamente a que eu construi. Os meus esforços e os meus não esforços me fizeram chegar bem aqui, nesse pontinho do mistério do universo, e é bem daki que eu sinto a insatisfação desse ponto.
Não que seja ruim de fato, mas é ainda pouco, é ainda estéril, dependente e pouco criativo.
Me sinto com asas, mas pesada demais pra levantar vôo.
E o excesso de peso quero agora despejar aqui, aliviar-me das multidões de pensamentos, selecioná-los, lapidá-los e aí sim, voar para um outro ponto universal.
Hoje eu quero ter condições de ir além. Quero arcar com o esforço dessa viagem.
Eu só quero ir. Só quero chegar lá e ver como é.
Já conheço o mapa, agora é hora de conhecer a estrada.
hummmmmmmm,
Já me sinto melhor, mais uma vez, obrigada queridas companheiras.