quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Presente belíssimo!

Hoje recebi meu primeiro buquê de rosas....
Gestos convencionais que sensibilizam de tal forma, que jamais pensei ser. Perceber que outra pessoa interrompe seu dia, pensa em modos de te agradar, localiza alternativas, movimenta-se, tem ônus e tudo isso só pra te deixar convicta do quanto vc é importante. De como naquele momento vc representa algo valioso. Por isso é tão bom ser presenteado.

A perecidade das rosas as tornam mais encatadoras, mais urgentes, mais raras, mais cativantes e mais intensas. Tê-las é experimentar a beleza da natureza, que mesmo morta, seduz, e mais que isso, traduz sentimentos tão especiais.

Obrigada pelas lindas rosas Rodrigo. Obrigada por evidenciar tudo o que reflito em você. Foi sem dúvida, inesquecível.






quarta-feira, 15 de outubro de 2008

História de Amor

Acabei de ler aqui um livro, O terceiro Travesseiro, de Nelson Luiz de Carvalho, que por ser o retrato de uma história de amor real, tem um final muito 'realístico'. E tomada por uma avalanche de sentimentos dolorosos corri pra cá pra me aliviar disso tudo.

O que corre pela minha cabeça agora, me faz pensar nas milhares de pessoas que sofrem com finais voluntárois ou involutários de relacionamentos afetivos. Eu me propus a criar um blog, justamente por isso, porque precisava de um mecanismo pra me aliviar de tanta dor ao encerrar um longo namoro.
É um sofrimento tão expressivo, que modifica o fluxo da vida. Você se vê lançado ao largo de seus planos, tudo sai da órbita, inclusive você. E aí tem-se que recriar uma lógica inteira pra substituir a que existia e foi findando.
Tarefa muto complexa. As forças se esvaem, tudo fica sem ânimo, sem cor, sem necessidade, sem graça, sem motivo... Por mais que você se policie, se penitencie, se bronqueie, se analise, se encoraje; ainda assim, as coisas simplismente não vão.
Só tendo um rompimento desses na vida pra entender o que é a força de um evento que distrói seus sonhos futuros, te arranca do presente e faz do seu passado uma perca de tempo. Sem noção!!! E isso não é coisa de gente fraca, é coisa de gente que ama, se doa, contrói planos e interage com o cotidiano pensando em sempre ter alguém ao lado.
Mesmo tendo um envolvimento onde as partes têm vidas independentes uma da outra, ainda assim, quando se está num relacionamento importante, seu fim desestabiliza todos os campos de vivência. É como se a cabeça estivesse doendo e nada no resto do corpo respondesse como deveria, mesmo que essas outras partes estivessem em perfeito funcionamento.
Gostaria de ter o pó de pirlimpimpim, pra lançar sobre toda a humanidade, retirar a dor do nosso convívio, e deixá-la só como um referencial distante pra que todos dessem valor a suas alegrias. Mas isso seria muito inresposável. Com o pó de pirlimpimpim deveria fazer com que fossemos capazes de superar nossas decepções, capazes de nos erguermos e principalmente, preenchermos o vazio da alma.
Mas preencher vazios é uma tarefa impossível, porque mesmo os que não passaram por tal situação devem ter seus terrenos baldios pela alma, e flagelando em muito suas vidas.
Não gosto de pensar que tudo tem esse tom de pesar na vida humana, mas a cada dia outro tom soa mais desafinado que nunca.
Eu vou tentando, vou usando o blog pra dá conta de ir adiante e quem sabe alguma hora, um pouco de alegria verdadeira e duradoura não volta morar no meu coração.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tão assim....

Quando eu penso no que estou pensando agora
me sinto muito confusa.
E se me pronuncio a esse respeito,
os ouvintes
sentem-se tão conturbados quanto eu.
É uma questão para refletir só.
Talvez se me permitisse viver mais inconseqüentemente,
sem medir tantos intens,
conseguiria pensar menos e levar a toque de caixa
esses assuntos tão impertinentes.
Mas sobre o que penso agora, não deveria escrever nesse tom. Deveria escorrer melado das palavras....
Deveria???? Por que deveria????
Olha eu me prendendo em amarras convenionais,
que ditam até como devem ser o comportamento quando se sente isso ou aquilo....
Só que eu quero esse doce todo.
Quero correr o risco de ser a próxima diabética do planeta.
No começo eu pensei que não haveria nenhuma possibilidade disso acontecer.
Sentia umas contorções que me deixavam longe....
tão longe que pensei que não chegaria aqui.
Mas vejam só: aqui estou eu!
Muito mais rápido do que esperei!!! Que bom!
Estou um pouco com medo, meio insegura, meio boba.
Havia tanta coisa acontecendo.
Isso foi a minha última opção e, só é a escolhida, por que todas as outras deram errado.
Tenho medo que isso também dê errado!
Mas não é por ser a criatura mais medrosa da face da terra que não vou me permitir viver.
Me permito! Me consumo! Me encanto!
É... Não achei que fosse sentir isso por você,
mas estou sentindo.
Tão volúvel quanto qualquer outra emoção,
mas ao menos me fez vir aqui resgistrar!
Quero registar você!
Quero você!
Não está do jeito mais poético, mas está do meu jeito:
confuso e muito particular.
Querer bem é algo que faz bem...
Te quero bem, meu bem.