domingo, 24 de agosto de 2008

Escrever: só no final de semana.

Agora tem se tornado uma constante: tempo pra me sentar por aqui e pensar na minha "História do vazio", só durante o final de semana. Os demais dias andam tão aterafados e cheio de compromissos, que a adorável tarefa de me analisar e me escrever, não anda sendo possível.
Mas também é por que tudo anda tão pacífico por dentro de mim, que a urgência de alívio pelas palavras compreensivas está em queda. Me sinto calma, com alguma satisfação que antes não aparecia por essas bandas, mas ao mesmo tempo, ainda me sinto incomodada, tendo que ir adiante, tendo que ser corajosa e enfrentar os monstros do dia-a-dia.
É assim que a gente sabe que cresceu?

sábado, 16 de agosto de 2008

Um dia qualquer, um dia muito bom!

Esses dias foram bem agradáveis. Momentos bem proveitosos!

Pessoas e notícias boas: uma combinação e tanto!
Agora estou cá, pensando sobre tudo e reavaliando o que continuar fazendo. Estou também com saudade dos meus pais que viajaram, mas logo tornam.
É incrível como os humores mudam de maneira significativa quando a interação com o meio externo é positiva. É incrível como pensar nessas interações me causam uma excitação verdadeira... humm, risos!

Mas não é nada que fuja do controle, não é nada que retire da normalidade uma manhã de sábado. É a vida ganhando os contornos adequados, tendo enfim alguma graça. Havendo depois de algum tempo novos etinerários pelos quais eu pretendo seguir ainda muitas vezes.

Tenho nesse exato momento uma satisfação enorme, e isso sim, é algo fora da normalidade. Estou bem. Muito bem. E todo o resto parece ficar cada vez melhor. Deixa eu ir aproveitar tanta coisa boa! Abrir os braços e me envolver dessa sensação...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Aquela sensação...

Ainda não escrevi aqui desde que agosto iniciou-se. Vou escrever agora.

Tô no trabalho, meio com sono, meio com desânimo. Na verdade estou um pouco saudosa. Os dias finais de julho deixaram essa sensação.

Hoje o dia é bom, mas não sei.... pode ser o gelo do ar condicionado que me invade ou então é meu gelo que exala pela sala, mas alguma coisa parece que não devia tá do jeito que tá.

Essa deve ser uma sensação compartilhada por muitas pessoas, em diferentes locais, com diferentes contas bancárias e também pelos sem contas... estar insatisfeito, estado de normalidade do indíviduo contemporâneo. Meu estado.

Me movo, me dirijo por outros destinos, mas os fins nem sempre são possíveis e, no meio do caminho, a opção melhor é desistir. Partir em busca de outras estradas. Só que isso cansa. Devia ter uma direção segura. Aquela que tanta gente encontra, e que eu jamais descobri pra que lado fica.

Não há comodidade. É isso. Na verdade, há momentos cômodos e outros tantos de desarranjo.

É a lógica de viver um dia de cada vez. Um momento de cada vez. E esse momento, num sei bem, mas num é o mais entusiasmante não.

E pra acabar de completar, as horas se arrastam. Mas logo outro momento começa, sem que eu perceba...