terça-feira, 2 de setembro de 2008

É que de repente fez uma falta...!

Não sei bem o que desencadeou esse tipo de sentimento, ou melhor, essa convulsão de sentimentos por mim. Acredito que a ligação com a música, a poesia, as energias que se fundem.

Mas uma saudade filha da mãe veio ao meu encontro. Me deixou com ares de contemplação. Contemplando imagens que se formam no meu interior. Imagens que não encontram mais espaço nessa dimensão.

Vejo, reproduzo, multiplico, mas nada preenche. Como é que se abre mão de tudo o que se construiu ao longo de tantos anos? Como que faz pra essas coisas deixarem de ser importantes, referenciais? Como que tudo deixa simplismente de ser?!
Em muitas horas, a mentira que me conto, sobre que tudo é passado me convence, mas acho que dessa vez, preciso de uma mentira nova, essa não tá colando mais. A vida segue a passos largos, a superficialidade de quase tudo se torna mais supercial ainda quando comparada a profundidade de antes.
Dessa vez não tô nem cansada. Em compensação, muito, muito saudosa. Com uma saudade que nem mesmo uma orquestra inteira de baterias poderiam silenciar. No entanto e de repente, uma, apenas uma e, somente essa uma, poderia restaurar toda uma dor cicatrizada.
Tudo estava tão distante. Mas os momentos são sempre uma caixinha de surpresa. E a minha caixinha tá tão vazia.
De verdade, tô com uma saudade da muléstia!!


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