sábado, 20 de fevereiro de 2010

Precisando falar


Hoje eu passei a primeira noite na minha nova futura casa.


Foi como se tivesse dormido milhões de noite por lá. Nada pareceu muito novo.


Mesmo assim eu me senti muitíssimo bem, segura e tranquila.


A cia dele proporciona a mesmice e a novidade, a calma e a urgência.


A casa é só mais um lugar, mas a nossa união, não!!!


Meu amor é tão diferente do que eu me acostumei a amar. Até eu mesmo fico em dúvida, em choque, em prantos.


Isso é o mais novo que há: esse amor que agora ocupa meu peito, que vai além de tudo o que quis, ou fica aquém, não sei bem, mas sei que aquece, que conforta, que goza, que dá em casamento.


Uma vez eu li na numerologia que sou o número 5, o número dos exageros e intensidades. De repente, sou mesmo. Um exagero só, mas que agora se exagera em sentir um pouco de amor.


Sem erupções, sem convulsões, mas com imensidão.


Preciso falar tudo isso. Preciso muito. Preciso sempre. Agora e sem fim.

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