sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Mentiras

Não consigo entender como meu peito aperta tanto.

Acho que sou muito medrosa, preguiçosa....

Se for pra ser sempre assim o que adianta eu tentar fazer algo??

As tardes aqui ou na Grécia, tanto faz, o externo não me muda, não me adentra, não me ilumina.

Meu eu é cinza escuro, e de vez em quando fica cinza claro.

Deve ser por isso que eu sou tão tediosa.

Coisas começam, terminam e tudo em mim fica igual, ou então, pior.

Sinto injustiças me acomentendo, me constrangendo, me suficando.

Mas daí olho nos olhos dela e digo que vou ir adiante, que elas não vão me parar, mas ainda assim sinto um cansaço, uma fadiga, uma vontade de deitar na cama e tornar espuma, dakelas bem vagabundas, que rapinho tomam outras formas e perdem a fofura.

Ai que preguiça!

Mas de repente eu só sirvo pra isso mesmo. Nada de muito efusiante, e nada de muito bonito.
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Fico observando como meus sonhos são sempre sósonhos. Como as coisas dão errado, e como as coisas mesmo sendo boas me arrocham.

Não entendo. Ou entendo.

Eu viva num mundo tão colorido. Só pode ser problema de vista que a gente tem na juventude e depois vai ficando bom dos olhos e vendo a vida nas cores que é ela é de fato.

Tão calor.

Tão bagunçado.

Tão atrasado.

Fazer o que?!

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