Agora ao som de uma música qualquer volto.
Antes a dor era intensa e a angustia me prendia a uma transição carniceira.
E foi, porque como diria minha vó Santa: não há bem que dure e nem mal que perdure.
Mas sei lá, tem uma coisa assim, de viver em busca, de viver com uma ponta de falta.
E não falta específica de alguém ou de alguma coisa, só falta de falta, de saber que o que existe não preenche, não dá conta.
Incompleta. É! Agora sou assim. Abandonei o vazio e o que consegui foi a incompletude.
Tá bom.
De vez em quando tem uma lembrança, um gesto, um telefonema que me faz dá um sorrisinho e pensar de maneira doce, terna e calma.
Eu tento. Eu to tentando.
Me conforto pensando que o resto do mundo também é assim.
Você é assim?!
Ensinando Clarinha
Há 11 horas
3 comentários:
é... sou assim sim... será mais alguém?
Eu sou com toda certeza. Acho que é um mal de família. Na verdade acredito que somos intensos de mais para a vida superficial que levamos, se não tivermos ardendo em chamas de sentimento, estaremos sempre nos sentindo sem sal, sem gosto, vazio, vamos sempre faltar!
É, eu sou assim, lamento que vc seja, meu amor e temo muito em ser sempre assim.
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