Agora ao som de uma música qualquer volto.
Antes a dor era intensa e a angustia me prendia a uma transição carniceira.
E foi, porque como diria minha vó Santa: não há bem que dure e nem mal que perdure.
Mas sei lá, tem uma coisa assim, de viver em busca, de viver com uma ponta de falta.
E não falta específica de alguém ou de alguma coisa, só falta de falta, de saber que o que existe não preenche, não dá conta.
Incompleta. É! Agora sou assim. Abandonei o vazio e o que consegui foi a incompletude.
Tá bom.
De vez em quando tem uma lembrança, um gesto, um telefonema que me faz dá um sorrisinho e pensar de maneira doce, terna e calma.
Eu tento. Eu to tentando.
Me conforto pensando que o resto do mundo também é assim.
Você é assim?!
Ensinando Clarinha
Há 12 horas