quinta-feira, 30 de abril de 2009

sem vcs

Quero meu povo!

Quero meu pai, minha mãe, meu irmão e meu outro irmão.

EU QUERO!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Alienação

Fico impressionada como estar fora dos padrões incomodam as demais pessoas.Sejam elas ou os outros que estejam. Não importa! Incomoda mesmo assim!

Sinceramente, por tanta pressão externa as vezes me constranjo por estar fora de padrões, como por exemplo o de beleza magra.

Mas isso passa bem rápido, porque está distante desses ditâmes me põe também distante de pessoas que não são nada além da reprodução desses mesmos modelos e não esperam mais nada dos outros além disso.

Estar "out" me introduz num ambiente onde os seres humanos são também pensantes!!! São na grande maioria respeitadores da diversidade e amantes do original, da criatividade e do individual.

Coisa extremamente farta longe desse tipinho de gente que te olha e aponta os "defeitos", como se fosse ela mesmo o referencial de perfeição.

Mas tá tudo certo, os alienados e reprodutores de identidades vivem felizes e bitolados nos seus róls de igualdades...

...E no mais, esse povo nem lê esse tipo coisa. Vivem na santa paz da ignorância.

Ainda bem que em algum momento da vida eu acordei e acabei bem aqui, do jeito que sou.

Opções

Que se explodam os que pensam mal ao meu respeito seja pela minha cor, pela minha altura, pelos meus cabelos, pelas idéias ou pelo peso!

Que partam para onde quiserem e levem consigo seus preconceitos ou mesmo conceitos!!

Eu estou muito bem, e sempre estarei e isso não é graças a ninguém, é graças a mim mesma!!!

Vão para a .....!!!!!!!!

É isso!!!

domingo, 19 de abril de 2009

Memórias

As vezes quando o passado reaparece a imagem está difusa, sem muito foco.

Em outras vezes está feio mesmo.

Mas o que acontece com frequência é que vemos o passado, mesmo que nem tão bonito, através da encantadora moldura da memória, que enche de graça e beleza um tanto de coisas que no máximo eram extremamentes banais.


E é assim, a porta se abre e um turbilão de lembranças preenchem o vazio do presente.

o passado se faz real na medida em que determina as ações do agora.

O meu passado sempre aparece me moldando e me mostrando sua moldura. Até um dia desses o passado que me apetecia era o do tempo quente, eventos de dois anos atrás... Agora o tempo que se apresenta é mais passado ainda. Um tempo que eu vou adorar reestabelcer no presente do meu dia.

Quero atravessar essa porta, quero me encontrar comigo de antigamente. Quero rir o riso que já foi, beijar a boca que me beijou, escrever as letras que já se apagaram, dirigir o destino que mudou.

Sim, eu quero a vida, quero na totalidade do passado, do presente e do futuro.

Isso me seduz.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

DOIS ANOS DE TÉRMINO






HOJE É UM DIA "COMEMORATIVO".


UM DIA QUE ME LEVA A PENSAR.


NESSA MESMA DATA, 13 DE ABRIL, A DOIS ANOS ATRÁS, EU INICIEI UMA NOVA ETAPA NA ELABORAÇÃO DA MINHA VIDA. ALGO QUE ME PARECIA


SUPREENDENTEMENTE DOLOROSO.


O QUE ME FAZ PENSAR, É O DESEJO REFLEXIVO DE OLHAR PARA TRÁS E REVER AQUELES TEMPOS, COMPREENDÊ-LOS.


ERAMOS PESSOAS PRÓXIMAS, MAS NOS FAZÍAMOS MAL,

MAS NÃO APENAS ISSO, NOS FAZÍAMOS BEM TAMBÉM.






ATUALMENTE A HISTÓRIA LONGA DESSE RELACIONAMENTO


SE TORNA CADA VEZ MAIS AUTÔNOMA


ME RETIRANDO A IDENTIFICAÇÃO,

A CENTRALIDADE DA COISA TODA.

PARECE QUE FOI COM OUTRA PESSOA E NÃO COMIGO.


MAS AINDA HOJE USO ISSO TUDO COMO REFERÊNCIA. COMPARO.


AINDA BEM QUE DEIXEI A ALGUM TEMPO DE LADO TODA E QUALQUER EXPECTATIVA EM RELAÇÃO AO QUE FOI.


NUNCA QUIS REATAR, MAS DESEJA AS VEZES CONTATO E CONSIDERAÇÃO.


AGORA NÃO DESEJO NADA MAIS DO QUE VIR AQUI E ESCREVER SOBRE. ASSIM ME SINTO CUMPRIDORA DA MINHA PRÓPRIA VIDA.


A UM ANO ATRÁS, ESSA DATA FOI BEM MAIS DOLOROSA.


ESCREVEI AQUI TAMBÉM. E JÁ QUE ESTOU FAZENDO UM EXERCÍCIO REFLEXIVO VALE A PENA RELER O QUE ME APETECIA O CORAÇÃO A UM ANO ATRÁS.


SEGUE O TEXTO DE OUTRORA:


Véspera do dia mais difícil da minha vidinha sem graça.

É algo inenarrável... não há palavras, músicas, imagens ou qualquer outro tipo de manifestação que traduza na intensidade correta o que de fato foi pra mim esse dia, e os outros que se seguiram.

Mas hoje, e justamente hoje, o que sinto é narrável, e distante de tanta confusão. Essa conversa de que o tempo é o melhor amigo das horas tristes, tem alguma razão, por que mesmo sendo o tempo uma construção humana, ele devora a lembrança, e cerceia o coração.

Agora você é distante. Não o suficiente pra me deixar além de você. Mas o suficiente pra me sentar aqui e escrever sobre isso de forma serena. Com uma pontinha de lembrança dolorida. Com uma saudadezinha daquilo que foi bom e principalmente daquela sensação de segurança, que me fazia tão bem.

É que você era meu porto seguro. Nesses dias entendi que há diversos portos, e que só é preciso eu ancorar minha instabilidade em qualquer um deles. Mas as vezes acho que minha bússola ainda aponta pro seu norte.

Norte, sul, leste, oeste. Tudo depende de um referencial. Você não é mais meu referencial. Foi me tirado a rota por águas calmas. Tive que forçadamente me lançar "por mares nunca dantes navegados", enfrentar os perigos das noites de sábado, sozinha. Tive de reconhecer a beleza do nascer do sol enquadrada pela minha janela, sem ter ninguém com quem compartilhar.

Foi difícil. Doeu muito. Chorei. Dormi. Só não desisti. Por mais que as minhas forças minguassem.

Agora tô aqui. As vésperas.

Meu coração conhece já novas rotas. Há um caminho que eu desejo muito percorrer até o fim. Acabei de inciar a viagem, mas acredito que pode ser uma boa ida. E se não for, eu mudo pra rota alternativa. Me acostumei com isso.

Ainda faz falta. Você faz falta. Aquela vida previsível e igual, faz falta.

Caminhos novos já encontrei. Agora sonhos? Sonhos ainda não......

Os sonhos ainda estão temerosos.

A história do vazio está justamente aí: na ausência dos sonhos. na ausência de você.

Por que meu sonho era com você. Eu era você, era seu reflexo e seu complemento. Essa coisa toda é meio dramática.

Mas ainda são as vésperas, as primeiras vésperas. Já há muito o que comemorar. Já há muita obra, e, também há esperança e esforço.

Há vida após você.


POIS É, ANO PASSADO A COISA ESTAVA MAIS DEPRÊ.


NORMAL SER ASSIM.


ANO QUE VEM EU FAÇO OUTRO RETROSPECTO E VEJO NO QUE DEU MAIS 365 DIAS DE DISTÂNCIA DESSA DATA TÃO MARCANTE.


SÓ NÃO O FAREI SE NÃO ESTIVER MAIS VIVA,



FORA ISSO, TENHO CERTEZA E QUE O ESCREVEREI.


A VIDA SEGUE,


FAZER O QUE, ELA CONTINUA INDO MESMO QUE EU NÃO SIGA JUNTO.


MAS NÃO, NÃO MESMO, EU ESTOU SEGUINDO SIM, ESTOU CADA VEZ MAIS LÁ, E AINDA ASSIM COM O PÉ CÁ.




segunda-feira, 6 de abril de 2009

como me sinto



Essa é a cena mais comum na minha casinha feliz!

Como pode!!! Aqui eu durmo o tempo inteiro!!!!

Essa casa me nina!

Mas é que aqui tem um friozinho tão gostoso, um jeitinho tão acolhedor, uma caminha tão macia... ai, impossível de resistir!

Só de pensar eu fico com um sono: =0

E a vontade de sair daqui??? Não existe!!!

Depois que eu venho pra casa não quero colocar a pontinha do nariz nem na janela!!!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

E queima...

A vontade por essas fortes sensações me ardem as células, e elas, conscientes disso, se lançam às chamas sem demora.


Nem a chuva de lá de fora aquebranta a dureza desse calor.


Quando for possível, quero reaver meu vício da paixão ardorosa, vibrante, chamuscante! Ai! Desejo que meu peito queime!


Quero me lançar pra você. Esse você que me desfaz, que me refaz.


Eu estou fazendo minha partee, acredite: eu estou.


Os dias passam e me sinto tão tão tão distante dos queimores da adolescencia e isso me dá vontade.


Mas não há filme pornô que suscite a vontade verdedeira. É alguma coisa mais intensa, que arrasa contigo sem medidas conhecidas.


É fome do outro que não saceia, só cresce e toma conta de por completo de tudo o que existe.


Não há sono, não há leitura, não há palestra, música ou cinema que não te remeta instantaneamente àquela bentida pessoa.


É dessa paixão colorenta que meu coração sente falta. Da jovialidade inconsequente de erguer sem limites num monte de sentimentos fluidos que da mesma meneira que arrebentam na chegada, arrebentam na saída.


Arco com todo o ônus.


Só quero mais uma vez me lançar nessa fogueira e me consumir por completo e de uma vez só.


E por aqui, tudo já queima.