quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Adeus ano velho!

"Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender."

E foi mais um ano.

E foi o tudo que se esperava para o calendário moderno.

E foi a minha vida.

E foi meu dia e minha noite.

E foi a tristeza.

E foi o amor.

E foi a doença do corpo e da alma.

E foi a chuva e o calor.

E foi você.

E foi eu.

E foi ele.

E foi ela.

E foi daquele jeito atravessado.

E foi tudo que devia e não devia.

E foi a fé.

E foi a dor.

E foi a festa.

E foi o gozo.

E foi a música.

E foi a briga.

E foi ignorância.

E foi assim.

E foi.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Sábado de Dezembro

E o ano de 2008 se dirige para seu grande final.
Espero nesse ano terminar bem melhor do que foi encerrado o 2007. Aquele hospital e as dores que me colocaram lá não foram as melhores cias na minha entrada anual.
Ao contrário, esse ano, quero a cia dos meus, dos seus, dos nossos. Quero ceder pra mim mesma. Quero romper com a vida velha, com ano velho, com amores velhos, quero que tudo seja novo e renovado.
Já são meus votos a mim mesma de um feliz ano novo. Muito amor, muita paz, muito dinheiro, muito sucesso, muito sexo, muitas alegrias!!!!!
E assim 2009 será perfeito!!!!
A dor, a tristeza, o choro, a solidão podem ir as tão esperadas férias. Nesses últimos anos, elas trabalharam em demasia!!!! Que as férias sejam as melhores e mais longas.
Que todas as maravilhosas pessoas inéditas a mim até esse ano sejam enlaçadas de tudo o que há de bom. Que meus beijos de amor, carinho e ternuraa chegue a cada um. Que todos esses indivíduos sejam eternizados no meu ról de saudades.
Desses eu amei imensamente alguns. Amei tanto que agora meu corpo dá sinais físicos de falta ao serem aqui lembrados. Que os mais amados voltem em 2009 e se fundem a mim me tornando maior a cada dia. Ampliando meu mundo, ampliando meus sonhos, minhas idéias, minhas forças. Dando voz a minha fala, ar aos meus pulmões e sangue a minha vida.
Que os especiais sejam especiais agora e sempre. Adoraria nomeá-los, mas não é preciso. Cada um pipoca no meu peito ao ser entoado. Cada um me toca com a sua humanidade.
Amo profundamente.
Amo tanto que nem sei.
Amo intensamente.
Quanta coisa! Quanto história!!! Tanto movimento!!!
E se eu tivesse que agradecer a uma divindade, com certeza agradeceria por tanta coisa boa que veio em meio a tanta coisa ruim. Agradeceria pelo Rodrigo. Diria muito obrigada sem titubear. Ele é ótimo. Hummm. Muito bom mesmo! rs!
Quando tudo estiver no fim, espero ter a chance de vir aqui, me reler, me reviver, e trazer pra dentro do meu peito toda essa comoção dezembristica.
Que a morte me seja anunciada pra eu me agarrar nas coisas que mais me deixaram viva. Que a minha ritualidade permaneça. Que meu DNA se reparta, que meu ventre se encha, que a minha casa se aqueça, que meus dedos se anelem, que meu coração seja terreno de novidades. Que em todo o sempre eu seja eu cercada de vocês. Que os mais importantes jamais se vaiam, que a nossa existência seja palmilhada pela alegria de estarmos bem aqui, e bem juntos.
Como diria Roberto Carlos: São tantas emoções.
Os amores sempre foram grandes em mim.

domingo, 30 de novembro de 2008

A porta ainda está aberta

Nesses últimos dias fui visitada por sensações estranhas.

Essas me fizeram passear por aqueles lugares. Toda vez que volto lá, me pergunto o que houve? Me indago sobre o porque de voltar ali? E fico me vendo recolher os pedacinhos do que foi bom, sobrepondo-os na pilha do que foi ruim.

Gostaria de não voltar mais lá. É dolorido. Mas é como se uma força magnética me puxasse e me deixasse completamente sem alternativa. E eu vou. Saio de mim, e mergulho de cabeça nessa viagem.

Quando volto de lá, meu coração tá sempre menor. Minhas alegrias, rachadas.

Mais que coisa. Queria deixar isso tudo pra lá. Viver a vida em eterna constância. Queria ficar longe. Queria fechar a porta.

Queria acender as luzes aqui dentro, queria que a escuridão fosse embora, e que o sorriso de canto de boca voltasse.

Eu me empenho tanto. Faço tanto esforço. Mas é só fechar os olhos e perceber que pra findar com isso tudo, só findando comigo mesma.

O que é mais estranho nisso tudo é que fico me perguntando: será que sempre se passo por tudo isso só? Sinto uma curiosidade extrema. Acho que me massageiaria o ego saber que não sou a única a me envolver num roteiro estúpido de viagem ao pretérito.

Mas não vou saber disso. Mas suponho sim a resposta: eu vou só. É, sempre só.

Essa é só a parte triste. Tem as partes alegres também, mas agora não quero falar delas.

Não quero nada mais.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

tô sentindo um aperto no peito. tá tão pekeno...

deve ser sono.

não pode ser outra coisa....

não é possível.

essa insatisfação plena é estúpida.

eu sou estúpida!

quando aprendo que as escolhas não são minha?? que essa opção eu não tenho!!!

mas meu peito aperta tanto!!! me sufoca, me arrebenta. coisa mais chata, cansativa.

deve ser o sono. (tenho certeza q isso é a única coisa q não pode ser o motivo).

que infelicidade estranha. que sensação de vazio mais descabida.

me rendo.

eu desisto.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Quem sou eu:

Alguém confusa, com medo, com fome.
Confusa quanto ao futuro, quanto ao amor, quanto aos homens, quanto as mulheres, quanto a Deus, quanto a isso tudo.
Com medo de dá tudo errado, com medo de perder a vez, com medo de não chegar a tempo, com medo de sofrer outra vez.
Com fome de conhecimento, fome de você, fome dele, dela e dakeles lá. Com fome de justiça, de humanidade, de olhar nos olhos e me achar. Com fome de fogo, fome de alegria, fome de ócio e de ocupação. Com fome de vida, com fome de casa, fome de agitação. Com fome do que já foi, do que virá, com fome do mundo inteiro, querendo devorar tudo o que há.
Michelle Vilardi

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Produção Intelectual

Os dias estão seguindo em direção ao natal!!

Muitas das minhas tarefas estão sendo cumpridas, o tempo de execução de encerra a cada dia e eu não tenho pra onde correr.

Todas as minhas tarefas são intelectuais... não tenho nenhuma obrigação braçal. Mas me sinto muito cansada, e as vezes, entendiada.

Normal.

Agora mesmo só vim pra cá pra poder me distrair um pouco, dá uma variada no foco da redação. Mas pelo jeito não tô escrevendo nada com muita vivacidade, tá tudo meio sem graça.

Também? O dia ta cinza, a música tá tão lentinha e as obrigações são as mais chatas, como não ficar sem graça???

O bom é que daqui mais uns dias e tudo se encerra. Daí eu volto ao tédio normal de sempre, ao ócio da minha insignificancia e assim por diante.

Mas como tá perto do ano novo, táperto também da hora de fazer novos planos, novas promessas, novos sonhos. Espero que 2009 seja menos dolorido que 2008. Nesse ano tive que enfrentar um dragão diferente a cada dia. Muitos deles me deixaram aterrorizada e eu não pude pedir ajuda a quase ninguém.

Alguns dragões foram eliminados, outros eu só tranquei dentro de um quarto escuro e me livrei da chave, mas de repente eles ainda podem fugir de lá e vir me pegar de novo, ou não, vai que no ano novo que se aproxima eles também mudam os planos e suas vítimas.

Mas agora ainda é ano velho, os monstros estão aqui e eu preciso dá cabo deles!

Vou a luta!!

Espero sair viva dela!!

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domingo, 16 de novembro de 2008

Domingo a noite

Quantos domingos a noite eu já tive ao longo desses 25 anos, 3 meses e 24 dias?
Não sei a resposta, mas suponho que sejam muitos.
Desses muitos, vários foram bons, outros tantos ruins,
mais uns bocado de "tanto-faz", e alguns raros foram inesquecíveis.
Esse domingo a noite fica classificado entre ruim e tanto-faz.
Hoje eu acordei idealizando coisas, pessoas, sentimentos, situações.
Acordei com planos para o futuro.
Anoiteço agora com outros sentimentos e poucos planos.
No final do dia a gente entende que é verdadeira a sentença que diz que
"no fim a gente só pode contar com a gente mesmo".
E OLHE LÁ!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Eu quero que tude mude!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Não aguento mais!!!!!

Tudo machuca muito!!!!

Que coisa!!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Me distraindo

Esse final de ano tá sendo uma correria. Culpa minha!

Deixei tudo pra última hora, assumi um monte de responsabilidades e agora me vejo atolada num mar de letras que me envadem e precisam ser urgentemente digeridas.

Isso é chato!

Tudo em excesso é chato.

Hummm, pensando bem, genaralizações são complicadas a essa altura, por que se penso em excesso de leitura obrigatória, tenho convicção que é chatérrimo, mas se penso em excesso de sexo de qualidade, com uma ou umas pessoas, em momentos alternados ou concomitantemente, não consigo pensar em qual parte ficaria chato. Hahahahhaha!!!

Pois bem, deixemos as generalizações perigosas de lado.

Até por que, nesse últimos dias, o único excesso que ando comentendo é realmente o de ler e escrever. Insuportávelmente chato! Argh!

Mas como é final de ano, vou ver se o papai noel dá uma ajudinha básica, quem sabe ele não me envia um assistente bonitão que me auxilie com as palavras e depois me proporcione um tipo de excesso Muito agradável!! kákákákákákákákáká!!!

(Tomara que meu namorado não leia isso!!! Vai que eu tô dando idéia pra ele pedir algo pro papai noel também!)

É né?! deixa eu voltar pra orgia das palavras torturantes ali.

domingo, 9 de novembro de 2008

Bate Papo

Já me colokei diante mim mesma e me perguntei diversas vezes: QUEM SOU EU? Nenhuma resposta veio. O meu MIM é lacônico comigo mesma.
Mas tem dia que o outro eu aparece, me diz um tanto de coisa, eu acredito em todas elas, me animo, penso que enfim vale a pena estar aki.
Só que esse eu vai embora tão rápido quanto meu período fértil!
Daí fico meio insegura, e me pergunto se sou confiável, se devo ainda acreditar em mim, mesmo sem eu estar ali por perto.
... Chega então a hora em que jogo tudo pra fora da janela, e olho pra fora tentando achar sentido na ação de me esvaziar; mas só o que eu acho é o medo.
Um medo filho da puta de ficar vazia sempre. Pra quê eu joguei fora as porkeiras q eu demorei a vida inteira pra juntar???
Sei lá, me respondo que akilo tudo ocupava espaço, mas sempre fomos vazias.
Opa!!! Sempre não!!!! Só as vezes!!! Por que quando me olho e me pergunto quem eu sou, a única resposta plausível q todos os meus mins me dão é:
-Vc é alguma coisa inconstante, que se transoforma o tempo todo, que percebe que nada tem fim e nem começo e muitos menos é uma coisa só.
Complicado ser eu tão multiplamente assim.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Presente belíssimo!

Hoje recebi meu primeiro buquê de rosas....
Gestos convencionais que sensibilizam de tal forma, que jamais pensei ser. Perceber que outra pessoa interrompe seu dia, pensa em modos de te agradar, localiza alternativas, movimenta-se, tem ônus e tudo isso só pra te deixar convicta do quanto vc é importante. De como naquele momento vc representa algo valioso. Por isso é tão bom ser presenteado.

A perecidade das rosas as tornam mais encatadoras, mais urgentes, mais raras, mais cativantes e mais intensas. Tê-las é experimentar a beleza da natureza, que mesmo morta, seduz, e mais que isso, traduz sentimentos tão especiais.

Obrigada pelas lindas rosas Rodrigo. Obrigada por evidenciar tudo o que reflito em você. Foi sem dúvida, inesquecível.






quarta-feira, 15 de outubro de 2008

História de Amor

Acabei de ler aqui um livro, O terceiro Travesseiro, de Nelson Luiz de Carvalho, que por ser o retrato de uma história de amor real, tem um final muito 'realístico'. E tomada por uma avalanche de sentimentos dolorosos corri pra cá pra me aliviar disso tudo.

O que corre pela minha cabeça agora, me faz pensar nas milhares de pessoas que sofrem com finais voluntárois ou involutários de relacionamentos afetivos. Eu me propus a criar um blog, justamente por isso, porque precisava de um mecanismo pra me aliviar de tanta dor ao encerrar um longo namoro.
É um sofrimento tão expressivo, que modifica o fluxo da vida. Você se vê lançado ao largo de seus planos, tudo sai da órbita, inclusive você. E aí tem-se que recriar uma lógica inteira pra substituir a que existia e foi findando.
Tarefa muto complexa. As forças se esvaem, tudo fica sem ânimo, sem cor, sem necessidade, sem graça, sem motivo... Por mais que você se policie, se penitencie, se bronqueie, se analise, se encoraje; ainda assim, as coisas simplismente não vão.
Só tendo um rompimento desses na vida pra entender o que é a força de um evento que distrói seus sonhos futuros, te arranca do presente e faz do seu passado uma perca de tempo. Sem noção!!! E isso não é coisa de gente fraca, é coisa de gente que ama, se doa, contrói planos e interage com o cotidiano pensando em sempre ter alguém ao lado.
Mesmo tendo um envolvimento onde as partes têm vidas independentes uma da outra, ainda assim, quando se está num relacionamento importante, seu fim desestabiliza todos os campos de vivência. É como se a cabeça estivesse doendo e nada no resto do corpo respondesse como deveria, mesmo que essas outras partes estivessem em perfeito funcionamento.
Gostaria de ter o pó de pirlimpimpim, pra lançar sobre toda a humanidade, retirar a dor do nosso convívio, e deixá-la só como um referencial distante pra que todos dessem valor a suas alegrias. Mas isso seria muito inresposável. Com o pó de pirlimpimpim deveria fazer com que fossemos capazes de superar nossas decepções, capazes de nos erguermos e principalmente, preenchermos o vazio da alma.
Mas preencher vazios é uma tarefa impossível, porque mesmo os que não passaram por tal situação devem ter seus terrenos baldios pela alma, e flagelando em muito suas vidas.
Não gosto de pensar que tudo tem esse tom de pesar na vida humana, mas a cada dia outro tom soa mais desafinado que nunca.
Eu vou tentando, vou usando o blog pra dá conta de ir adiante e quem sabe alguma hora, um pouco de alegria verdadeira e duradoura não volta morar no meu coração.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tão assim....

Quando eu penso no que estou pensando agora
me sinto muito confusa.
E se me pronuncio a esse respeito,
os ouvintes
sentem-se tão conturbados quanto eu.
É uma questão para refletir só.
Talvez se me permitisse viver mais inconseqüentemente,
sem medir tantos intens,
conseguiria pensar menos e levar a toque de caixa
esses assuntos tão impertinentes.
Mas sobre o que penso agora, não deveria escrever nesse tom. Deveria escorrer melado das palavras....
Deveria???? Por que deveria????
Olha eu me prendendo em amarras convenionais,
que ditam até como devem ser o comportamento quando se sente isso ou aquilo....
Só que eu quero esse doce todo.
Quero correr o risco de ser a próxima diabética do planeta.
No começo eu pensei que não haveria nenhuma possibilidade disso acontecer.
Sentia umas contorções que me deixavam longe....
tão longe que pensei que não chegaria aqui.
Mas vejam só: aqui estou eu!
Muito mais rápido do que esperei!!! Que bom!
Estou um pouco com medo, meio insegura, meio boba.
Havia tanta coisa acontecendo.
Isso foi a minha última opção e, só é a escolhida, por que todas as outras deram errado.
Tenho medo que isso também dê errado!
Mas não é por ser a criatura mais medrosa da face da terra que não vou me permitir viver.
Me permito! Me consumo! Me encanto!
É... Não achei que fosse sentir isso por você,
mas estou sentindo.
Tão volúvel quanto qualquer outra emoção,
mas ao menos me fez vir aqui resgistrar!
Quero registar você!
Quero você!
Não está do jeito mais poético, mas está do meu jeito:
confuso e muito particular.
Querer bem é algo que faz bem...
Te quero bem, meu bem.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eita nós!

Sabe como é.... tem coisas que não tem mesmo jeito de explicar....

Você e eu é algo assim, sem explicação, não é mesmo?

Quando do aniversário de enterro, pipocam notas de felicitações. É assim. Meio perdido, meio morto, meio vivo, meio inesperado.

Um momento, alguns isntantes, e diversas possibilidades a se pensar. Pensar? acho que com você me acostumei a sentir.... pensá-lo é ralmente evento de pós-enterro.

Mas seja por onde for, estamos aqui, eu e você, nos tocando, sendo em algum fragmento, "nós".

Confortante... sei que é pra nós dois. Sabemos muito um do outro. Sabemos tanto, que quando soubemos das nossas feiúras, não havia por onde esconder, já era claro pra todo mundo.

Mas hoje não vi nenhuma feiúra. Só vi a parte que muitas vezes eu grito que está morta e enterrada, mas que ao ver na rua, na chuva ou na fazenda, não me espanto com uma assombração.

Isso deve ser amor. O tal amor que é pra sempre. Que independe do contato, que perdoa, que dói, que machuca, mas sara e eterniza a sensação de ser finalmente um ser humano com uma vida que vale a pena ser vivida.

Quando estiver lendo isso aqui, não pense que é uma declaração de amor a você, por quê na verdade é um manifesto de constatação. É meu vomitar de bem-querer. É o amadurecimento do maior e melhor sentimento que já experimentei na minha paca vida: o amor por você. Te amar e ser livre. Como sempre fui. Uma liberdade que hoje é muito bem usada, e que tenho certeza que jamais te magoará de novo.

E das minha magoas, das minhas dores, das minhas saudades, cuido eu.

Muito sem jeito de entender tudo isso. Muito difícil não querer parecer fraca ou vulnerável diante desse sentimento pensado que recai totalmente por você, por que eu não sou fraca mesmo, sou a pessoa mais forte que existe! Venci uma dor imensa: a minha dor de amor. Mas mesmo assim, agora quero pensar nessa profusão de eventos que se dá por mim.. e mais, que se dá por você.

É um prazer te amar, e um enorme prazer ser amanda por você.

Mas não se iluda, isso não é uma declaração de amor, é APENAS um manifesto de constatação.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Discussão Legal

O pensamento deve ser um ente federado dentro da gente. Tem uma autônomia espantosa!!! Se remexe todo e atinge a esferas que não o pertence por direito natural.

O meu ao menos é assim. Deve ter algum problema de gerência, de fiscalização, sei lá.

Por conta dele e por conta das suas andanças me vi arrebatada por um monte de frescurites, ações e reações que ai! Não gosto nem de lembrar! Ficar de firula com essas idéias sem pé nem cabeça, não dá certo! Ainda mais quando se é imediatista, urgencial e muito faminta. As idéias não conta desse prazo.

Pois é, o compromisso de podar o pensamento já está assumido a algum tempo, mas as vezes o tempo parece que não foi, e daí os acordos ficam em suspense, e pior, sem validade. E o esperto pensamento se vale das brechas legais para saracutiar livremente por lugares perigosos, ofensivos, melindrosos.

Se ele só fosse por lá sem gerar nenhuma desordem, eu até toleraria. Mas isso é que de fato nunca acontece!!!!!! Ele desarruma tudo!!! Tira do lugar tudo que estava tão determidado, e uma vez bagunçado, impossível voltar tudo para o lugar de origem, não cabe mais, não há mais condições de outrora!!!!

Ai! Se eu te pego pensamento!!!!! Eu acabo com você!!!! Me deixa em paz! Me deixa quieta aqui na previsibilidade, no caminho sem curva, sem ultrapassagem, sem emoção.

Me deixa arrumar enfim as coisas na minha cabeça. Me deixa achar que tudo só tem uma maneira, que tudo só tem no máximo dois lados, que a vida é assim mesmo, que a tristeza pode ser uma boa amiga, que as horas vão sempre passar no mesmo tic-tac, que nada poderá me machucar outra vez.

Eu não estou pedindo muito. Só estou reivindicando meu direito a inércia, a alienação, a cegueira e a estupidez. Será que eu posso?? Será que eu tenho esse direito?? Em qual instância eu tenho que brigar para ser enfim atendida??

domingo, 21 de setembro de 2008

Meu pensamento anda por você

Se pudesse tomar decisões por mim e por você, provavelmente me tomaria para você e te tomaria só pra mim.
Mas eu não posso fazer isso. E nem as minhas próprias decisões eu consigo tomar. Não quero te querer sem possuir-te. Mas pensando bem, já possuo algo. Mas o "algo" é nada perto do que me decidiria por você.
Já aprendi a racionalizar meus sentimentos, a não prolongar sensações que são obras de momentos estanques. Já aprendi que certas coisas são válidas só pelo fato de experienciar mais um sabor apenas.
Fiz isso com você. Estou certa que sim. O que me faz gritar socorro às palavras é o prenuncio (meio incerto) de que justamente pra você, o momento prolongou-se. Não quero ter espaços pra ondas de rubor, dor e calor em mim. Não te autorizo!
Nada de suspense, de frio na barriga, de mãos suando, de olhar perdido e de sorrisos de canto de boca! NÃO QUERO!
Perdi a coragem pueril e incontestável. Só quero a paz de permancer inerte a dor de amar. Não dou conta de amar você, preciso antes, primeiro, ser amada. E mais! Que as evidências estrapolem qualquer razão mínima. Que tudo seja óbvio.
Muito medo porquê pra mim é muito improvavel.
Até aqui já foi válido, bonito, terno, prazeroso e muito intenso.
Sem expectativas, a covardia não me permite. Preciso fazer uma prece à deusa da Loucura de Erasmo de Roterdã, quem sabe ela não me deixa me lançar de novo nesse abismo e se tudo der errado na minha descida, os efeitos serão docilmente embalsamados por Ela.
O sono já veio. Vou ir até a cama me encontrar com você, meu sonho de consumo.
hummmmmm

sábado, 13 de setembro de 2008

Tarde quente!

Meus olhos estão pesados, meu corpo meio dolorido, meu coração meio parado e
meu cérebro entediado.
E está um calor tão grande.
Barulhos que desfazem a paz que eu precisava.
Transtornos que me cansam.
Esse sábado não promete muito. Eu não prometo nada.
Se bem, que eu tenho a vantagem de ser mulher e ser proprietária de um humor muito oscilante, e daí, pode tudo se transformar daqui a pouco, ou não...
Deixa o tempo passar.

domingo, 7 de setembro de 2008

Só pensando um pouco

Eu estava lendo por aqui nos caminhos da net, que a música é a expressão de uma alma. É, se existe algo que faz a humanidade valer a pena, é mesmo a arte.

É com ela que as nossas feiúras encontram a roupagem adequada para encontrar-se com as feiúras alheias e ter então uma legião de fãs.

Nos dias passados meus olhos voltaram-se para o tempo ido, para o que foi e que as vezes, por algum motivo torpe, ou por alguma fagulha de fogo no meio ao terreno seco, encontra espaço para atordoalhos em mim. Isso não é necessariamente ruim, porque o passado é meu, as experiências são minhas e eu faço delas o que eu bem entender.

O ruim, é quando elas fazem de mim o que bem entendem. Mas eu já deixei claro quem está no comando, até porque, esse passado recente, se torna cada vez mais nebuloso e distinto, presente muito provavelmente só em mim, e daí, nem a arte lhe fornece figurino apropriado, por que não se sabe se haverá algum encontro.

É domingo de manhã bem cedo, dia 7 de setembro de 2008, já estou acordada a algum tempo, já comi, já li um tanto de coisas sobre a história do Goiás, já olhei o passado, mas agora, o presente me aguarda. Vou ir a ele, e fazer dele um aliado, um par, orquestrá-lo, para que assim que ele se tornar o meu novo passado, ser digno de memória e saudades.

Quando eu era criança, os domingos na minha vó eram uma farra, pelo simples fato de ser domingo. Por ser o dia onde uma multidão de gente que se amava e se admirava, se unia ao redor de uma mesa, ao redor de uma mãe. Hoje essa freqüência se desfez, mas a dimiração, o amor e a mãe, permanecem todos no mesmo local. E pensando nisso, o passado volta a valer a pena. Eu volto a ter bases que me deixam segura e que nada e nem ninguém podem abalar, diferente das bases que eu construi por opção, que essas sim, foram lançadas a abaixo por decisão de um só.

Mas isso também não é o fim, é na verdade o começo, meio forçado, mas um começo glorioso, de algo completamente novo, de uma pessoa que da contradição encontra possibilidades diversas, e o que é melhor, se permite trafegar por todas elas. Indo por onde eu nunca pensei ir, e que agora, no presente, nem me imagino voltando atrás.

De repente eu tenho que agradecer ao acaso da vida por ter me lançado fora da vida presível e ter me rachado o coração, isso me fez me descobrir nova, e mais corajosa, mais forte, mais humana, mais mulher. E as pessoas que surgiram nessas lacunas?? tantas!! De tão variados modos e rostos, gostos e labores, cada uma me dando motivos pra seguir adiante.

Não dá pra ficar bem o tempo todo, e nem dá pra ficar o mal o tempo todo também! O tempo é dono da minha vida e eu como pertence dele, me curvo a sua solidez e me dedico a fazer dele a melhor rotina que eu posso percorrer. Que da arte eu ainda possa me valer muitas vezes, porque viajar mal vestida, ninguém merece!!!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Trilha sonora

Pra hoje a trilha sonora adequada fica por conta do Leoni e uma composição dele com o Frejat.
Pois bem;
o que a música diz por mim:


50 Receitas


Composição: Leoni, Frejat

Eu respiro tentando
Encher os pulmões de vida
Mas ainda é dificil
Deixar qualquer luz entrar...
Ainda sinto por dentro
Toda dôr dessa ferida
Mas o pior é pensar
Que isso um dia
Vai cicatrizar...
Eu queria manter
Cada corte em carne viva
A minha dôr
Em eterna exposição
E sair nos jornais
E na televisão
Só prá te enlouquecer
Até você me pedir perdão...
Eu já ouvi 50 receitas
Prá te esquecer
Que só me lembram
Que nada vai resolver
Porque tudo
Tudo me traz você
E eu já não tenho
Prá onde correr...
O que me dá raiva
Não é que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos
Nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil
De falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi
Aprisionado em sua têia...
O que me dá raiva
São as flôres
E os dias de sol
São os seus beijos
E o que eu tinha
Sonhado prá nós...
São seus olhos e mãos
E seu abraço protetor
É o que vai me faltar
O que fazer do meu amor?...
Eu já ouvi 50 receitas
Prá te esquecer
Que só me lembram
Que nada vai resolver
Porque tudo
Tudo me traz você
E eu já não tenho
Prá onde correr...
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É que de repente fez uma falta...!

Não sei bem o que desencadeou esse tipo de sentimento, ou melhor, essa convulsão de sentimentos por mim. Acredito que a ligação com a música, a poesia, as energias que se fundem.

Mas uma saudade filha da mãe veio ao meu encontro. Me deixou com ares de contemplação. Contemplando imagens que se formam no meu interior. Imagens que não encontram mais espaço nessa dimensão.

Vejo, reproduzo, multiplico, mas nada preenche. Como é que se abre mão de tudo o que se construiu ao longo de tantos anos? Como que faz pra essas coisas deixarem de ser importantes, referenciais? Como que tudo deixa simplismente de ser?!
Em muitas horas, a mentira que me conto, sobre que tudo é passado me convence, mas acho que dessa vez, preciso de uma mentira nova, essa não tá colando mais. A vida segue a passos largos, a superficialidade de quase tudo se torna mais supercial ainda quando comparada a profundidade de antes.
Dessa vez não tô nem cansada. Em compensação, muito, muito saudosa. Com uma saudade que nem mesmo uma orquestra inteira de baterias poderiam silenciar. No entanto e de repente, uma, apenas uma e, somente essa uma, poderia restaurar toda uma dor cicatrizada.
Tudo estava tão distante. Mas os momentos são sempre uma caixinha de surpresa. E a minha caixinha tá tão vazia.
De verdade, tô com uma saudade da muléstia!!


domingo, 24 de agosto de 2008

Escrever: só no final de semana.

Agora tem se tornado uma constante: tempo pra me sentar por aqui e pensar na minha "História do vazio", só durante o final de semana. Os demais dias andam tão aterafados e cheio de compromissos, que a adorável tarefa de me analisar e me escrever, não anda sendo possível.
Mas também é por que tudo anda tão pacífico por dentro de mim, que a urgência de alívio pelas palavras compreensivas está em queda. Me sinto calma, com alguma satisfação que antes não aparecia por essas bandas, mas ao mesmo tempo, ainda me sinto incomodada, tendo que ir adiante, tendo que ser corajosa e enfrentar os monstros do dia-a-dia.
É assim que a gente sabe que cresceu?

sábado, 16 de agosto de 2008

Um dia qualquer, um dia muito bom!

Esses dias foram bem agradáveis. Momentos bem proveitosos!

Pessoas e notícias boas: uma combinação e tanto!
Agora estou cá, pensando sobre tudo e reavaliando o que continuar fazendo. Estou também com saudade dos meus pais que viajaram, mas logo tornam.
É incrível como os humores mudam de maneira significativa quando a interação com o meio externo é positiva. É incrível como pensar nessas interações me causam uma excitação verdadeira... humm, risos!

Mas não é nada que fuja do controle, não é nada que retire da normalidade uma manhã de sábado. É a vida ganhando os contornos adequados, tendo enfim alguma graça. Havendo depois de algum tempo novos etinerários pelos quais eu pretendo seguir ainda muitas vezes.

Tenho nesse exato momento uma satisfação enorme, e isso sim, é algo fora da normalidade. Estou bem. Muito bem. E todo o resto parece ficar cada vez melhor. Deixa eu ir aproveitar tanta coisa boa! Abrir os braços e me envolver dessa sensação...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Aquela sensação...

Ainda não escrevi aqui desde que agosto iniciou-se. Vou escrever agora.

Tô no trabalho, meio com sono, meio com desânimo. Na verdade estou um pouco saudosa. Os dias finais de julho deixaram essa sensação.

Hoje o dia é bom, mas não sei.... pode ser o gelo do ar condicionado que me invade ou então é meu gelo que exala pela sala, mas alguma coisa parece que não devia tá do jeito que tá.

Essa deve ser uma sensação compartilhada por muitas pessoas, em diferentes locais, com diferentes contas bancárias e também pelos sem contas... estar insatisfeito, estado de normalidade do indíviduo contemporâneo. Meu estado.

Me movo, me dirijo por outros destinos, mas os fins nem sempre são possíveis e, no meio do caminho, a opção melhor é desistir. Partir em busca de outras estradas. Só que isso cansa. Devia ter uma direção segura. Aquela que tanta gente encontra, e que eu jamais descobri pra que lado fica.

Não há comodidade. É isso. Na verdade, há momentos cômodos e outros tantos de desarranjo.

É a lógica de viver um dia de cada vez. Um momento de cada vez. E esse momento, num sei bem, mas num é o mais entusiasmante não.

E pra acabar de completar, as horas se arrastam. Mas logo outro momento começa, sem que eu perceba...

terça-feira, 29 de julho de 2008

8 dias após...

Cá estou eu escrevendo novamente, só que agora com 25 anos completos.

O dia do aniversário foi ótimo, muito além das minhas melhores expectativas!

Estive os últimos 10 dias na companhia da minha família inigualável e, vivendo ao lado deles situações inéditas e muito cativantes. Experiênciamos a Folia de Roça em louvor ao Divino, evento tradicional de nossa cidade e que me remete às nossas origens e nos coloca no princípio da construção de boa parte da nossa identidade ora cristã, ora rural, é um encontro para deparar-se com um novo que sempre esteve por ali, só esperando para tornar-se comum.

E o meu encontro com essa tradição tornou-se ainda mais especial por ter sido ao lado de pessoas caríssimas a mim e ocorrer em dias que alcaçaram o 22 de julho.

Mas agora a rotina volta ao prumo de sempre e os planos de um devir diferente se acomodam no chocalhar das idéias lançadas sobre a corroça. À cada obstáculo, algumas destas se perderão, ou serão lançadas para longe com os solavancos do caminho, mas é assim que as abóboras se ajeitam na viagem. Hoje, busco acomodação das muitas idéias que fervilham na minha recente cabecinha de 25 anos, quero torná-las viáveis e solutáveis os meus vindouros outros anos.

Estou muito animada. Pronta pra seguir adiante com tudo o que preciso, sem excessos e sem escassez. Vou seguir a estrada.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

4 dias....

Mudança nos planos...

Pensando bem, é o início de algum plano, já que não havia nada programado até então.

Não vai dá pra prosseguir com a minha contagem regressiva virtual, o local que me vou hoje, é isolado dessas "tecnologias". Espero que ao menos algum sinal tenha no celular, pra poder receber algumas felicitações por ele. Mamãe e papai têm que conseguir falar comigo, não é?
Aguardo esse aniversário com uma expectativa diferente, e não tem nada haver com presentes ou comemorações, tem haver com as conseqüências do seguir dos anos. Quero seguir na vida vivendo-a de maneira proveitosa, e mais do que nunca é hora daqueles resultados, aqueles que não resolvem em definitivo mais resolvem por hora. Essa é a minha hora. Dia 22 de julho é o meu dia!

Ser tudo o que de bom eu possa ser, pra mim, e pros que importam, ainda mais nesses próximos 25 anos, que se deus quiser, eu vou viver. Risos! Depois que eles passarem, eu vejo se sigo com tal desejo. Enquanto isso vou deixando tais pistas aqui registradas, pra eu sempre me encontrar.

Hoje tudo parece possível, ou viável. Deve ser porque só faltam 4 dias! Hahahahah!

Bem, é isso. Assim que puder escrevo do novo, e se já tiver 25 anos, falo do meu grande dia, como ele foi. Que o interstício seja muito proveitoso!




E mais uma vez:



quarta-feira, 16 de julho de 2008

Tá na hora, tá na hora...!

É... tá bem pertinho!!!!


Dias especiais sempre são aguardados com grande expectativa!!!


Só mais 6 dias e yupi: Feliz Aniversário pra mim!


terça-feira, 8 de julho de 2008

...

Não é do jeito que eu esperava.

...

Me deixa só...

...

Me magoa...

...

Me constrange...

...

Acho que vou desistir.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

contagem

15 dias para o meus
Huhuuuuhu!

domingo, 6 de julho de 2008

Manhã de domingo

A luz do sol nesse domingo brilha forte por entre as árvores. Vejo isso quando olho por minha janela. Vejo uma casa grande e vermelha também.
Sopra o vento, a manhã se balança. e daqui a pouco ela vai perecer e a tarde reinará. E com ela as novidades do escuro vão se iniciando.
Esse final de semana tem sido muito calmo, manhãs, tarde e noites.
Através da invenção de Alexander Graham Bell, ouvi os dois, o antigo e o novo. E com os dois não passou disso.
Ouvi por tempo considerável, e ouvi de maneira suave, mas nada que fosse conciliador ou que acalmasse. Mas ouvi e foi até bom. Devo ter falado também. É .... devo.... Mas isso não importa muito, porque eu digo o que os outros querem ouvir. Não por ser boba, mas sim, por ser boazinha, educadinha e calminha... argh!
Ah! quando eu digo o que eu quero dizer dá na mesma, e aí não interessa qual a mídia.
Então, mas isso não me deixa entristecida não. Tô de boa, em paz. Só que não consigo deixar de querer registrar minhas interpretações de mim mesma, gosto disso. Me sinto bem, quando escrevo, quando releio e quando reflito sobre essa prática. É como conversar com um melhor amigo, é como se eu escrevesse pra este.
Já disse em outras oportunidades que eu não sou só uma criatura, sou uma multidão, e daí elas interagem aqui através das palavras, pq o prazer da escrita e da leitura é comum a todas às minhas versões.
E todas as minhas personas estão em contagem regressiva....! Faltam 16 dias ...!
ADORO MEU ANIVERSÁRIO!
Não sei como vai ser ano, mas tenho certeza que será especial, pq não importa o que aconteça de fato, o dia 22/7 já é por si só, mágico.
E até lá espero que a máquina fabulosa do século XIX, inventada por Graham Bell, apite diversas vezes, de maneira rotineira, afinal, é melhor que nada.
Bom domingo!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Expectativa


Faltam
18 dias!


Tá quase chegando...
flores
para colorir
meu caminho




...

Que Bonitinho.


quinta-feira, 3 de julho de 2008

Coisa passageira

Agora eu fikei com




E ...



...Tá chegando a hora

Pois é, meu 25º aniversário está perto. Faltam 19 dias até lá.

E como agora o tempo voa, vou piscar os olhos e: o dia 22 de julho já chegou!! Vou piscar de novo, e: acabou o aniversário. Outro, só ano que vem, que com o rítimo acelarado da vida adulta, já já chegará.

Já estou bem crescidinha. E isso me deixa um pouco ... um pouco... um pouco... muito pouco.

De repente, as expectativas de sucesso para a vida adulta ainda são só expectativas.

Não sei bem onde me tornar par e deixar finalmente de ser tão ímpar.

O futuro me assusta. Tenho receio de como será daqui a mais 5 anos. E se tudo estiver como agora? Mas isso não adianta muito, não sei se permaneço viva nem até o dia do meu aniversário nesse ano.

É, não é muito fácil se localizar e se reconhecer, mas isso é preciso, a vida precisa de algum sentindo. E no meu caso específico, eu preciso de muitos bons motivos.

Um amor, quem sabe. Uma carreira... filhos... e essas coisas previsíveis que se vc não as tem, é apontado pela rua como indivíduo marginal.

Mas o que eu sou hoje é resultado direto da minha história de vida. Todos os meus rumores e amores. Tudo. Só que a minha história ainda tá no começo, e isso que é o complicado, porque no roteiro comum, eu já deveria tá no meio dela.

Paciência.

Os 25 anos são meus afinal, e o que eu fiz deles é responsabilidade minha e o que eu ainda hei de fazer, espero que seja responsabilidade dos outros!

Risos!!

De verdade, não foi uma jornada ruim até aqui, mas foi meio complexa, tensa, com muitas pedras no meio do caminho. Mas também foi emocionante, divertida, cheia de aventuras e perigos, onde quase sempre o mocinho me deixava no final... hahahahah! eu tinha que me salvar sozinha.

Vivi muito até agora. Mas eu sei que nunca vou viver o suficiente pra cumprir com tantos anseios.

E está tudo muito bonito até agora. Mais ou menos assim:


domingo, 29 de junho de 2008

Outra noite

É noite aqui.
Há luzes por todos os lados, e eu estou com vontade de escrever, quero que essa postagem não tenha um tom tristonho. As luzes estão bonitas.
O final de semana está no fim.
Nada de muito eufórico ou exaustivo ocorreu. Muitos pensamentos, em algumas horas até um tanto chatinhos, mas nada que doesse demais.
Ando vivendo uma seqüência de emoções, tudo me familiarizando a minha vida nova. E por falar em vida nova, faltam 23 dias pro meu aniversário. É o 2º aniversário desde que eu fiz esse blog.
É, o tempo passa. Uma rotina de dias e noites, escuros e claros, tristezas e alegrias.
Sou muito dual.
Na verdade, é porque sempre tenho mais de um alternativa pra uma questão, e daí, posso tomar caminhos diversos, e em algumas vezes, devido a variedade de opções, me perco. Em algumas outras, me torno uma grandiosidade de compreensão.
Outra dualidade cruel: poder ser tudo e ao mesmo tempo, ser nada, pelo simples fato de não se reconhecer em nenhuma especificidade. ser ímpar e não encontrar pares.
Mas essa noite tá bonita.
Cheia de luzes.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Que semana


Faz um tempo já que queria escrever. Mas por diversas vezes desisti. Ora por falta de me encontrar com as palavaras corretas, ora por sentir uma pontinha de vergonha dos motivos que me traziam aqui.

Mas agora preciso mesmo escrever. Preciso narrar essa ausência de sentimentos grandiosos e dizer da pouca coisa que sinto. Falar sobre o como as frustrações dessa vida me cansam.

Nessa semana fui atinginda em cheio por vezes seguidas. Isso com minha permissão, é claro. Por que não há nada que ocorra comigo que não tenha minha permissão. Só queria me recordar em que momento eu permito, em qual parte eu me confundo, ou me perco, ou me transporto pra outra realidade e dou essa maldita permissão.

Mas cansei. Ao menos percebi mais rápido dessa vez. Na tentativa de ser um poço de compreensão, de ser digna e maleável, abro mão de espaços e pormenores que de fato me são muito caros.

Que isso não se repita mais. Que os meus limites também sejam limites.

É, não sei muita coisa sobre mim. Que grande confusão. E eu só estava tentando ter um sonho novo. Só me pareceu viável. Mas tenho que me ater a um detalhe primordial: sonhos são frívolos, curtos e sem uma lógica segura. Os sonhos só dizem respeito ao mundo do impossível, do impensado, do idiota.

Ao me deitar ontem a noite, pensei: "ah! deixa isso tudo pra lá, no fim, nada importa, logo os sentidos se perdem e não vai haver motivos pra nenhuma agonia, outras coisas que a princípio pareciam e eram bem maiores, viraram um nada. Um nada porque não há quem se importe."

Tomara que toda essa estratégia dê certo.

domingo, 15 de junho de 2008

É domingo. Pé de cachimbo.... rsss

Tô sem o que escrever. As sensações estão repetidas. E pior, as palavras também.

Então me vem a cabeça coisas soltas, como a trova pueril acima, e outras tantas ingênuidades que tornam a vida leve e compensam de alguma maneira as asperezas do devir.

Que as diferenças nos permitem reconhecer as singularidades é sabido, agora, o como cada reconhecimento é feito é que surpreende no momento que você se depara com elas.

Hoje, por conta de uma série de variáveis, estou me sentindo sem dores, mas sem amores. Contemplativa, mas sem utopias. Sozinha, mas segura.

Acho que esse é o caminho do meio.

Meio sem graça, meio sem jeito, meio sem ânimo, meio sem vida, meio sem fim.

Mas também e o caminho com o meio da graça, com o meio do jeito, com um meio de ânimo. com um meio de vida, com um meio de fim.

Palavras.... sentidos.

Hoje não tenho muito o que escrever...

Vou ir ali....

sábado, 14 de junho de 2008

Que coisa!!!

...Escrevendo só pra aliviar um pouco. não importa do que, só importa que é aqui e com as palavras que posso desviar um tanto dessa pressão.

Porque esse tanto de coisas que deveriam não interferir na minha vidinha sem graça, intereferem e me solapam, me dão de cara com a parede da necessidade, da vontade....

Só hoje, pequenas conversas e não-conversas me incutiram uma dorzinha que agora me atrapalha dormir. É coisa pouca, coisas que se eu estivesse no meu período fértil não passariam de bobagens ao vento.

Agora no entanto, e portanto, tô precisando aliviar essa pressão.

Vou pra cama....

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Quiçá?

Me convenço a cada dia mais que tudo que é personificação de anseios coletivos, a mim não hão de funcionar.

Alcançar expectativas, só as minhas, já é algo sem êxito até o presente momento. Um invólucro de mim pra mim.... me perco, me confundo, já não sei mais o que é real ou ficção.

Não reconheço mais o que se é, ou que se deve ser.

Me presto as mais sérias diatribes ao meu respeito. E agora?

Só confusão.
Um emaranhado de referências se imprimiem, no sentido literal, de gravar por meio de pressão ao meu complexo joguinho de ser ou não ser.

Me dissipo.... Ação tão solitária, que só o "me" aparece por aqui.

dou cabo de outros tantos, extravio um pá de desilusões, desgraço alguns sonhos e corrompo alguns pesadelos. Desnorteada e sozinha, a ponto de desaparecer.

Enfim, a perdição que ronda as balizas da minha alma e fazem fluir meu espírito, tornando- o cada vez maior, porque só assim pra dá conta.

Alguma coisa, em algum lugar ainda deve fazer isso por aqui valer a pena.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Teve um tanto de acontecimento de ontem pra hj.

Eu pensei que fossem piores, mas só dá pra medir com as conseqüências, e até agora, tá tudo muito calmo.

Eu tô muito calma. Tô aprendendo a cada dia mais resolver as coisas comigo mesma. Tô me tornando uma grande ilha.

Isso não é ruim. Eu posso ser uma ilha, por que faço parte de um grande arquipélogo, e quando vejo q não vou suportar ali sozinha, uso uma ponte móvel que me liga ora ao continente, ora a outra ilhota.

É bom ter escolha.

É bom ser eu, é bom tá aqui.

Mesmo que as vezes as dores me façam sufocar e perder a luz aos olhos, eu consigo apoio.

Ontem descobri que mais que ancorar, eu sou um porto.

A tempestade foi menor do que eu esperava.

sábado, 24 de maio de 2008

Diariamente

Passou algum tempo entre uma postagem e outra.

Dias iguais, nada que rompa com a circularidade da História Antiga.

Portanto, o que tem destaque é a regularidade, o cotidiano.

De um todo igual, extrair a identidade do que sou, perceber na igualdade do outro, as nossas diferenças, e assim me localizar, me pontuar.

É assim ...

Sábado a tarde, meio com sono e sem muito o que reconhecer ou procurar.

Só o cotidiano. Só o igual.

Enfim, tudo muito bom, seguro.
Tudo indo como deveria.
Finalmente uma estrada pela qual se é seguro caminhar:
o caminho do cotidiano.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

PÓS-MODERNIDADE

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