Você e eu é algo assim, sem explicação, não é mesmo?
Quando do aniversário de enterro, pipocam notas de felicitações. É assim. Meio perdido, meio morto, meio vivo, meio inesperado.
Um momento, alguns isntantes, e diversas possibilidades a se pensar. Pensar? acho que com você me acostumei a sentir.... pensá-lo é ralmente evento de pós-enterro.
Mas seja por onde for, estamos aqui, eu e você, nos tocando, sendo em algum fragmento, "nós".
Confortante... sei que é pra nós dois. Sabemos muito um do outro. Sabemos tanto, que quando soubemos das nossas feiúras, não havia por onde esconder, já era claro pra todo mundo.
Mas hoje não vi nenhuma feiúra. Só vi a parte que muitas vezes eu grito que está morta e enterrada, mas que ao ver na rua, na chuva ou na fazenda, não me espanto com uma assombração.
Isso deve ser amor. O tal amor que é pra sempre. Que independe do contato, que perdoa, que dói, que machuca, mas sara e eterniza a sensação de ser finalmente um ser humano com uma vida que vale a pena ser vivida.
Quando estiver lendo isso aqui, não pense que é uma declaração de amor a você, por quê na verdade é um manifesto de constatação. É meu vomitar de bem-querer. É o amadurecimento do maior e melhor sentimento que já experimentei na minha paca vida: o amor por você. Te amar e ser livre. Como sempre fui. Uma liberdade que hoje é muito bem usada, e que tenho certeza que jamais te magoará de novo.
E das minha magoas, das minhas dores, das minhas saudades, cuido eu.
Muito sem jeito de entender tudo isso. Muito difícil não querer parecer fraca ou vulnerável diante desse sentimento pensado que recai totalmente por você, por que eu não sou fraca mesmo, sou a pessoa mais forte que existe! Venci uma dor imensa: a minha dor de amor. Mas mesmo assim, agora quero pensar nessa profusão de eventos que se dá por mim.. e mais, que se dá por você.
É um prazer te amar, e um enorme prazer ser amanda por você.
Mas não se iluda, isso não é uma declaração de amor, é APENAS um manifesto de constatação.