domingo, 29 de março de 2009

No domingo a noite

Me sentei agora e vejo que o final de semana está no fim e minhas obrigações para ele ainda nem começaram a ser cumpridas!!!



Agora já foi. Não dá mais pra fazer nada de nada!



Aliás, dá pra fazer um monte de coisas, mas não das coisas que seriam as efetivas.



Mas por agora a única coisa que vou fazer é escrever por aqui.



Nesses dias da semana me senti mais animada, mais viva, mais confiante. Acredito que foi uma questão de atitude. É, isso, uma questão de atitude. De valorizar tanto os meus eventos internos como os externos.



Uma credulidade me fez começar a agir "positivamente" sobre mim e esperando que de mim a realiade externa seja a melhor possível.



E foi assim nesses ultimos dias. E bom, funcionou a princípio. As coisas em mim estão mais festivas e as coisas por mim estão melhores.

Essas coisas são as do dia a dia, as mais comuns, as que de repente fazem toda diferença quando não estão mais lá.

Quero uma vida, e uma vida em abundância como diria J. C., quero o máximo de mim para absorver o máximo do restante.

sábado, 21 de março de 2009

Hora de pensar

Que a vida me assusta, não é nenhuma novidade. a novidade se dá ao passo que a morte também me aflige.



Oras, o que fazer então? Viver em eterna apreensão? Não... pouco, o tédio de fato não resistira a tanta regularidade.



No cotidiano me sinto assolada pela necessidades de provimento, autonomia, atitude, entendimento, maturidade. Não sei, mas acho que esse roteiro de vida predeterminado é muito falho, mas ao mesmo tempo muito coercitivo.



Se ninguém me acusa, acuso-me sem demora. Me lembro então de Foucault, e suas relações de poder. Eu quero o poder! O poder de poder pensar sem me refletir no agora. Mas não dá.



Essa manhã de sábado me mostra que as minhas aflições tem sentido. Que de fato elas são reais na medida que me atigem. Meu mundo é muito particular, mas mesmo assim se baseia pelos pressupostos dos outros. É de lá que se controem minhas vigotas.



Um tanto de coisa minha me envergonha pra mim e para os outros, mas há mais coisas nos outros que me causam vergonha do que acredito que causam neles mesmos. Uma pena, muitas dessas pessoas precisavam de vergonha, de limites, de respeito.



Sei que não sou muito boa, muito perfeitinha, na verdade, dependendo dos conjuntos de perfeição analisadas eu sou a própria aversão, o todo imperfeito.


Mas tá tudo certo. Dependendo de outro conjunto analisado eu sou bem perfeitinha. E é assim mesmo que acontece.


A hora de pensar nisso entra em recesso nesse momento.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Enfim, na minha casa!!!

Essa é a minha primeira semana de casa nova.

Pois é, diversas vezes eu desejei isso, e planejei outras tantas, mas foi agora e de supetão que tudo se desenrolou!

Agora sinto as vantagens do capitalismo enchendo meu peito de alegria com o seu individualismo exacerbado: aqui tudo é meu!!! E o melhor, eu tenha a impressão que eu sou minha!!!

Na minha sala, usando meu notebook, cozinhando minha comida, assistindo minha tv, e controlando minha vida! Uau!!! Que tanto de pronome possessivo contemplando o meu dia!!!

Aqui ficou bonitinho. Como foi sem planejamento não deu pra preparar tudo nos detalhes que personificam a casa como minha, mas já tá tomando alguma feição.

A loja ainda não entregou minha geladeira.... que saco!

Hummm, estou adorando essa nova fase da vida!!!